quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O menino do banco .

Existiam mil maneiras com as quais eu podia começar a te contar sobre minha vida, então resolvi escrever uma história de amor não correspondido. Afinal, é o que mais acontece por aí.

Eu passeava pelo jardim do hotel, sem prestar muita atenção na paisagem ou nas pessoas ao redor. Havia deixado minha cabeça no Rio de Janeiro, junto com meu coração. Avistei um pequeno banco na cor amarela ao lado de uma grande árvore, caminhei até ele e me sentei, eu poderia ficar lá por horas perdida em meus pensamentos, aquele lugar me passava um paz incrível.
De longe, um meninos que deveria ter uns 17 anos de idade e muito bonito, ouso dizer, cabelos loiros e bastante cacheados e muito bem vestido, vinha em minha direção, sentou-se ao meu lado e nada disse, ficou simplesmente parado. Depois de vinte minutos de silêncio constante, ouço o som da sua voz, que parecia soar como uma linda melodia :
- Dou 50 centavos pelos seus pensamentos - ele disse.
- Ele não vale nem 50 centavos - Disse olhando para o nada, acompanhado por um suspiro.
- Ele? - Perguntou confuso.
- Eles, digo, meus pensamentos - Disse após perceber a confusão que Thiago fazia até mesmo na minha cabeça, como fazia com meu coração independente da distância.
- Compreendo. Eles, seus pensamentos, são baseado NELE certo? - Ele disse calmamente, me acolhendo com poucas, porém belas palavras.
- Exatamente. - Fiquei paralisada, apesar de parecer alívio, na minha opinião, ele me entendia melhor que meus próprios amigos. Ficamos em silêncio por uns minutos, depois de um longo suspiro perguntei para quebrar o gelo:
- Como voce sabia? - E dei uma pequena risadinha.
- É sempre a mesma coisa, um coração partido.
- E sempre as mesmas histórias - Completei.
- Talvez a nossa possa ser diferente - Ele disse me olhando maritalmente. Encarei seu belo rosto por alguns instantes, pensei um pouco e disse:
- Só se você também estiver com problemas no coração.
- Todo mundo tem problemas no coração minha cara, sempre há algo mal resolvido em nossas vidas - Então ele passou a mão pelos meus cabelos levemente, enquanto chegava seu rosto mais para perto do meu, enfim ele me beijou bem suavemente, seus lábios pareciam se moldar com os meus em perfeita sintonia, assim como fazia Thiago, já estávamos nos beijando rapidamente quando de repente paramos, mas ele estava tão perto que eu conseguia sentir sua respiração quente e ofegante, nem tive tempo de abrir os olhos e já estávamos nos beijando novamente. Me dei conta do lugar onde estávamos, parei de beija-lo e me afastei um pouco, porém ainda muito perto para sentir seu calor. Olhando bem em seus olhos disse:
- Não quer ir para outro lugar?
Ele respondeu apenas rindo, não do jeito que eu esperava, havia uma certa ironia misturado com sarcasmo no tom de sua risada, então ele tirou a mão da minha nuca, levantou e foi embora.
- Posso pelo menos saber seu nome? - Gritei quando ele já estava com uma boa distância.
- Não! - Ele respondeu e quando me dei conta não conseguia mais vê-lo.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Who i am .


Sinto informar que sou um personagem criado por duas meninas entediadas de suas vidas e cansadas de tanto ouvir " Can't Stand It " em uma tarde de terça feira.
Muitas histórias que vão aparecer nas páginas desse blog serão adaptadas de nossas vidas e outras simplesmente inventadas, portanto eu não posso provar que nada que está aqui é real, mas posso te assegurar que todas elas vem do coração, então prepare-se pra ler frases e histórias que me fazem rir ou que me fazem chorar, terá também aquelas que me dão esperança e essas são as mais especiais.